Nada de bom vem com a bruxaria. Nada além de excelentes histórias.
A terceira temporada de American Horror Story nada tem a ver com a história da segunda temporada, assim como a segunda nada teve a ver com a primeira. Basicamente os mesmos atores reencarnam em novos personagens, sempre dentro do mesmo tema. E se você acha que esse tema em comum entre essas histórias é o horror, saiba que você está coberto de razão.
Primeiro, eles usaram a tradição de assombrações em casas amaldiçoadas. Depois pularam para uma viagem vertiginosa nas entranhas da loucura com “Asylum”, onde a sanidade era o item mais improvável dentro da trama. E agora, alterando novamente o rumo do enredo, a série encontra-se em sua fase “Coven”, onde a bruxaria é levada até as últimas consequências.
Como sempre, a série surpreende, tendo a cortesia de nos enganar logo de cara, ao nos fazer pensar que o mote da história seria uma escola secreta em New Orleans, a Acadêmia para Excepcionais Jovens Garotas da Miss Robichaux, com poderes especiais, para aprenderem a lidar com seus dons de nascença e praticar a convivência pacifica entre humanos e bruxas. Assim como os mutantes das histórias dos X-Men, cada bruxa nasce com um ou mais dons naturais diferentes, poderes que se manifestam na adolescência e geralmente são rapidamente reprimidos pela sociedade, que as tranca em manicômios, deixando-as dopadas e tratadas como loucas, ou mortas por fanáticos religiosos que veem nelas as marcas do demônio, ou ainda são exterminadas por caçadores de bruxas, humanos que foram prejudicados por elas e ficaram sabendo de sua existência, organizando-se e encontrando meio de se infiltrar entre elas e mata-las.
Ódio, vingança e magia. Uma péssima combinação.
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